A preparação adequada para uma cirurgia começa muito antes do dia do procedimento, e Milton Seigi Hayashi enfatiza que os exames pré-operatórios são fundamentais para garantir segurança, precisão e resultados previsíveis. Neste artigo, será apresentado um panorama completo sobre quais exames são solicitados, por que cada um é importante, como eles ajudam a identificar riscos e quais cuidados devem ser tomados antes da cirurgia.
Por que os exames pré-operatórios são indispensáveis?
Os exames pré-operatórios permitem avaliar o estado geral de saúde do paciente e identificar condições que possam interferir no procedimento ou na recuperação. Eles funcionam como uma etapa preventiva, capaz de apontar possíveis riscos cardiovasculares, respiratórios, metabólicos ou infecciosos. Ajudam o médico a escolher o tipo de anestesia mais seguro e a planejar o procedimento de forma personalizada. Segundo Hayashi, essa etapa é essencial para reduzir imprevistos e aumentar a segurança cirúrgica.

Os exames variam conforme a idade, o histórico médico e o tipo de cirurgia, mas há um conjunto básico frequentemente solicitado. Entre eles estão hemograma completo, glicemia, coagulograma, eletrocardiograma e avaliação de função renal. Em algumas situações, exames adicionais como raio-X de tórax, testes hormonais, ecocardiograma ou ultrassonografias podem ser recomendados. Cada um fornece informações específicas que auxiliam na análise global do organismo.
Como cada exame contribui para avaliar a segurança do procedimento?
Cada exame tem uma função essencial. O hemograma identifica anemia, infecções ocultas ou distúrbios inflamatórios. A glicemia avalia o controle metabólico, determinante para evitar complicações na cicatrização. O coagulograma verifica a capacidade de coagulação do sangue, prevenindo sangramentos excessivos. Já exames cardíacos são fundamentais para avaliar a resposta do organismo ao estresse cirúrgico. De acordo com Milton Seigi Hayashi, compreender o papel de cada teste melhora o entendimento do paciente e favorece decisões mais conscientes.
Alguns exames exigem jejum, enquanto outros recomendam a continuidade ou suspensão temporária de determinados medicamentos. Também é importante informar à equipe médica sobre alergias, uso de vitaminas, hábitos alimentares e condições de saúde pré-existentes. Além disso, hábitos saudáveis nos dias anteriores, como boa hidratação e sono adequado, favorecem resultados mais precisos.
Como interpretar os resultados e o que fazer se algum exame apresentar alteração?
A interpretação é sempre responsabilidade do médico, que avalia os resultados de forma conjunta e não isolada. Caso um exame apresente resultado fora dos parâmetros esperados, o profissional pode solicitar novos testes, encaminhar o paciente para avaliação especializada ou ajustar o planejamento cirúrgico. Em alguns casos, pequenos ajustes, como controle de pressão ou glicemia, são suficientes para liberar o procedimento. Em outros, é necessário adiar a cirurgia até que o quadro esteja estável.
Por isso, como explica Hayashi, seguir todas as orientações e esclarecer dúvidas é fundamental para garantir que a cirurgia ocorra com total segurança. Pacientes jovens e saudáveis costumam necessitar apenas do conjunto básico de exames. Já pacientes acima de 40 anos ou com histórico clínico mais complexo podem precisar de avaliações adicionais cardiológicas e metabólicas. Cirurgias de maior porte também exigem análise mais abrangente, enquanto procedimentos menores podem requerer menos testes.
Por que cumprir essa etapa é tão importante?
Por fim, pode-se concluir que os exames pré-operatórios são decisivos para garantir segurança, reduzir riscos e permitir que o médico planeje a cirurgia com precisão. Eles revelam informações que muitas vezes não apresentam sintomas e oferecem ao paciente maior tranquilidade ao longo do processo. Milton Seigi Hayashi frisa que com entendimento claro e orientação adequada, toda a jornada cirúrgica se torna mais segura e previsível.
Autor: Nilokole Zakharova
