A inteligência artificial vem remodelando a forma como criamos, aprendemos e ensinamos. O empresário Sergio Bento de Araujo elucida que dentro desse cenário a IA generativa, capaz de produzir textos, imagens, vídeos e até planos de aula completos, desponta como uma das ferramentas mais poderosas para a educação contemporânea. Sem dúvida o uso responsável dessas ferramentas pode revolucionar o processo de ensino-aprendizagem, tornando-o mais dinâmico, acessível e personalizado.
Neste artigo venha entender a importância e os cuidados com a IA generativa para montar conteúdos e no auxílio das aulas.
O que é IA generativa e como ela atua na educação?
A IA generativa é um tipo de inteligência artificial projetada para criar novos conteúdos a partir de grandes volumes de dados. Ela “aprende” com padrões e exemplos, e, a partir disso, produz materiais originais, como textos, exercícios, apresentações e recursos audiovisuais.
Conforme explica Sergio Bento de Araujo, essa tecnologia tem um potencial transformador nas salas de aula, pois reduz a carga de trabalho dos professores e amplia a criatividade na elaboração de atividades pedagógicas. Um educador pode, por exemplo, solicitar que a IA crie exercícios personalizados para diferentes níveis de aprendizado ou gere ilustrações para explicar conceitos complexos de forma visual e acessível. Obtendo um ambiente de aprendizagem mais adaptável, que respeite o ritmo e o estilo de cada aluno.
Inovação e personalização?
A principal vantagem da IA generativa é sua capacidade de personalizar o ensino. Com base em dados de desempenho e preferências, as ferramentas podem sugerir materiais de estudo sob medida, adaptando o conteúdo às necessidades de cada estudante. Essa personalização é o caminho para uma educação mais justa e eficiente.
Alunos que apresentam dificuldades em determinados temas podem receber reforço imediato, enquanto os que avançam mais rapidamente são desafiados com conteúdos mais complexos, e como ressalta o empresário Sergio Bento de Araujo, a IA estimula a inovação pedagógica. Professores podem utilizar essas tecnologias para criar vídeos explicativos, simulações interativas e jogos educativos sem precisar de conhecimentos avançados em programação ou design. Assim, o foco volta a ser o aprendizado e não a limitação de recursos.
Qual o papel do professor em tempos de IA?
Com o avanço das tecnologias generativas, surge a dúvida: qual será o papel do professor? Segundo Sergio Bento de Araujo, o educador permanece como o elemento central da educação, mas seu papel passa a ser o de curador e mediador do conhecimento. A IA pode gerar ideias, mas é o professor quem avalia sua qualidade, contextualiza o conteúdo e o adapta à realidade da turma.
O olhar humano é insubstituível, ele é o que dá sentido ético, emocional e social ao aprendizado. Portanto, os professores se tornam estrategistas da aprendizagem, guiando os alunos no uso crítico e criativo das ferramentas tecnológicas.
Quais os limites e riscos da inteligência artificial generativa?
Embora as possibilidades sejam inúmeras, o uso da IA generativa na educação requer cautela. O primeiro desafio é garantir a veracidade e a qualidade das informações geradas. Como a IA se baseia em dados disponíveis na internet, ela pode reproduzir erros, vieses ou desatualizações.

Outro ponto importante é a ética. O empresário especialista em educação, Sergio Bento de Araujo frisa que é fundamental que educadores e instituições estabeleçam critérios claros sobre o uso dessas ferramentas, garantindo transparência, autoria e responsabilidade intelectual.
Há também o risco de dependência tecnológica. Se o aluno ou o professor passam a depender integralmente da IA para criar ou aprender, o pensamento crítico e a autonomia podem ser prejudicados. O equilíbrio, portanto, é a chave para aproveitar o melhor da tecnologia sem abrir mão da essência humana.
Caminhos para uma implementação responsável
Para usar a IA generativa de forma saudável e produtiva, é importante seguir alguns princípios:
- Educação digital: formar professores e alunos para compreender o funcionamento e as limitações da IA.
- Curadoria humana: revisar, ajustar e contextualizar os materiais produzidos por sistemas automatizados.
- Transparência: deixar claro quando o conteúdo foi criado com auxílio de inteligência artificial.
- Ética e privacidade: proteger dados pessoais e respeitar direitos autorais.
Essas práticas criam uma relação de confiança entre tecnologia e ensino, permitindo que a inovação caminhe de forma ética e sustentável. Utilizando a IA generativa como uma ferramenta revolucionária, capaz de ampliar horizontes e transformar o papel da educação.
No entanto, seu verdadeiro potencial só será alcançado quando usado com consciência, propósito e equilíbrio. O futuro da educação não está em substituir o humano pela máquina, mas em unir os dois mundos, a eficiência da tecnologia e a sensibilidade da pedagogia. A inteligência artificial pode gerar conhecimento, mas é o professor que dá sentido a ele, como pontua Sergio Bento de Araujo.
Autor: Nilokole Zakharova